Passei na casa mortuária para prestar condolências, pela partida eterna, da mãe de umas senhoras que conheço. Cumprimentei todas as filhas que se encontravam em redor do caixão, com os rostos carregados de tristeza e amargura. Nunca sei o que dizer às pessoas nestas alturas, porque a dor da perda já é tão grande, que o silêncio vale mais que mil palavras de conforto. Mas... disse a uma das filhas, "já estava muito velhinha". a filha começou logo a chorar. que estúpida que fui! se tivesse um buraco, enfiava-me imediatamente nele. porque a nossa mãe é sempre a nossa mãe, por mais velhinha que esteja, a perda custa sempre.
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